Em algum momento da vida feminina alguma mulher pode se queixar de cólicas menstruais, tensão pré-menstrual (TPM), dor nas mamas, alterações hormonais, cefaleia, sintomas do climatério ou até mesmo infertilidade sem causa aparente, além de outros sintomas. Essas enfermidades podem ser tratadas com a acupuntura para ginecologia que pode trazer benefícios e melhoras para a saúde da mulher.
“No processo do adoecimento, pelo conceito de energia (Qi), consideramos três estágios evolutivos: energético, funcional e orgânico. A acupuntura age principalmente nos dois primeiros estágios, podendo melhorar os sintomas, condições físicas e psicoemocionais como coadjuvante a outros tratamentos ocidentais no estágio três, ou seja, junto aos tratamentos tradicionais da medicina”.
Para entender melhor, o estágio energético contempla os sintomas orgânicos como cansaço, cólica menstrual, TPM, cefaleia, dor nas mamas, dores nas pernas, sensação de plenitude abdominal, alterações do sono e do humor, sintomas do climatério, etc. Já no estágio funcional há sintomas como processos inflamatórios, teciduais, alterações hormonais, etc. Os sintomas que se encontram nos estágios energéticos e funcionais podem obter resultados mais positivos com a acupuntura.
"As doenças que se encontram nesses níveis terão os melhores benefícios da acupuntura para que também não evoluam para outros órgãos ou tecidos, proporcionando um tratamento não só curativo, como também preventivo. Vale ressaltar que não podemos esquecer que a paciente também pode estar sob influência dos fatores do adoecimento, como emoções reprimidas, erros alimentares, fatores climáticos, que podem influenciar em desequilíbrios energéticos e contribuírem para seus sintomas”.
PRINCIPAIS SINTOMAS E TRATAMENTOS
A procura mais comum para esse tipo de acupuntura é por queixas que provocam dor, em que as pacientes buscam melhora do seu bem estar. Entre os sintomas, estão:
TPM;
Cólicas menstruais;
Dor pélvica crônica;
Doenças como alterações na quantidade e duração do ciclo menstrual (ciclos longos, curtos, irregulares, escassos, abundante, sangramento de escape intermenstrual);
Síndrome climatérica;
Infertilidade sem causa aparente, sem diagnóstico de alterações laboratoriais (hormonais ou de imagens), excluindo fator masculino;
Miomas, principalmente de pequeno volume;
Endometriose;
Corrimentos vaginais crônicos;
Cisto ovariano;
Displasia mamária.
“A evolução da melhora das pacientes dependerá do estágio evolutivo da doença. Quanto mais inicial a sintomatologia ou desequilíbrio energético e funcional, melhor resposta e a não evolução para outros órgãos ou sistemas”.
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